Viver é uma contingência em si mesma. Na verdade sabemos que precisamos do sonho como motor da vida, dos medos como freio, das alegria como propulsores e das tristezas como avivadores de memória e professores das escolhas.
Na vida em que vivo diariamente esbarro no sonho, controlo o desejo, pratico as escolhas...
Arrisco o sonho ou guardo-o no peito? Grito aos sete ventos? Na incerteza vou optando entre as mais pequenas coisas...Chocolate branco ou negro?
Não há palavras para explicar o que acontece quando nos dão ALGO, seja o que for, não falo de barras de ouro mas de algo com significado, com carinho...E inexplicável sentir é aquele que nos enche o peito quando nos oferecem: MOMENTOS.
Por vezes, esses momentos não deveriam ser nossos, talvez sejamos intrusos, talvez estejamos a mais.. Mas, quando nos são dados qual presente sem laço apenas nos cumpre aceitar e beber deles o carinho de quem nos dá, guardando bem fundo na alma...
Bem sei que no fim de tudo todo este meu sentir se resumirá a um OBRIGADO, mas às vezes parece que "uma palavra não basta".
Ver amor e dádiva em pequenas coisas é um privilégio dos que vivem, dos que esbarram no sol que nasce e se põe e procuram dar e receber diariamente "o livro e a música perferida".
"Quando uma palavra não basta" resta-nos o sentir...e o imenso SONHO!
Wednesday, August 1, 2007
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