Mas tudo se complica quando SOU muito mais, quando faltam partes, se desconjuntam, se perdem no Adeus, no até já, no até amanhã ou no boa noite. Sim, sou...sou o que aqueles que por mim nutrem o incondicional amor querem proteger na redoma, sou o que querem deitar ao mundo no impulso do nascimento para largar as amarras, não, largar não me parece exacto, RASGÁ-LAS, e conquistar cada milímetro de espaço com a minha vida que se torna no acumular de tudo o que sou e tudo aquilo que quero ser.
A vida e os dias têm em comum o acumular de significados, de desafios, de sorrisos, de promessas, de convites, de risos, de prantos, de medos, de salutares distâncias, de saudades cruéis e "rídiculas", de conflitos apasiguados, de lutas incessantes, de esforços tamanhos e de prazeres SUBLIMES.
Porque hoje sei que tudo se completa, porque hoje sei que sou um todo, porque hoje sei que sem LUZ não há manjerico que subsista e sem LUAR não subsiste também.
[O silêncio invade a divisão, - "viajo em volta do meu quarto e relembro" já dizia Garrett - constelações começam a desenhar-se no céu estrelado, e, hoje, a chama da vela está mais ténue...mas o aroma esse...perdura..porque um manjerico...
- "é assim que se cheira, sabias?"]
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